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Você poderá me pegar, cheirar, lamber, morder e dar tapinhas. Mas, como em todo serviço, há algumas condições.



No programa está valendo: conversa simpática, carícias, streap-tease, beijo na boca (a combinar), troca de masturbação, penetração em você, troca de fio-terra, oral com camisinha em você, oral em mim (com ou sem camisinha), você ejaculando em meu peito e barriga, eu ejaculando em qualquer parte de seu corpo, dominação (sadismo) em você, golden shower em você e fantasias que possua.

No programa não vale:

- Oral sem camisinha em você;
- Penetração sem camisinha em você;
- Golden shower em mim;
- Beijo grego (“cunete”) em você;
- Penetração em mim;
- Sadismo em mim.

Olá! Completei quase 5 anos de putaria, e decidi que era o momento de fechar o ciclo. Agradeço a quem me apoiou de alguma forma. Vivi muitas coisas boas, algumas ruins, mas entendo que foi uma experiência válida, onde cumpri o papel de tornar as pessoas mais felizes! Foi isso que me manteve por tanto tempo na atividade; o dinheiro tinha um lugar importante, mas não era o fundamental – tanto que eu não fazia “de tudo”, mas somente aquilo que se encaixava ao meu jeito.
Muitas vezes pensei em desistir; parecia que eu não era garoto de programa, pois ficava semanas sem ser procurado, passando aperto. De repente as pessoas vinham, uma após a outra, e as contas eram pagas! Sendo homem, é difícil ganhar horrores nessa profissão; em São Paulo (capital), onde fiz várias temporadas, a concorrência é altíssima, a maioria dos garotos mostra o rosto e faz de tudo (ou pelo menos diz que faz). No interior de São Paulo (onde morei quase todo o tempo) eu achava a situação mais tranquila, mas a procura era bem instável. Aparecia muita gente da minha cidade, ou de cidades próximas, mas pelo menos 50% eram viajantes. Quase não havia concorrência na região de Araçatuba, o que não me impediu de prestar um bom serviço: tratava cada pessoa como única, pensando no que ela precisava. Quando havia permissão eu entrava em sua vida, na sua história... E saía de lá enriquecido!
O personagem Tritani me ensinou muito; conheci pessoas dos mais variados tipos, com diversas vivências: a transexual, o casado curioso, o homem que quer descobrir sua orientação sexual, o bissexual (que surfa tranquilo em ambas as ondas), o gay que quer algo diferente dos amadores, o gay que foi casado com mulher por boa parte da vida, a mulher solitária, a mulher curiosa e os casais héteros que queriam uma aventura a três! Os bons motéis foram minha segunda casa nesse tempo, mas também atendi em vários domicílios (de todos os padrões), condomínios, hotéis e até locais comerciais (fora do expediente, rs)...
Não posso dizer que recomendo, nem que não recomendo. Essa foi uma história muito minha, que teve a ver com frustrações da adolescência e início da vida adulta. Para mim foi positivo. Espero que você não precise disso para completar algo, nem para ter o conhecimento (de si próprio e dos outros) que adquiri nessa estrada – que teve, sim, suas pedras e percalços. Para ser um GP de luxo é preciso ter uma paciência anormal, saber se portar profissionalmente (inclusive no anúncio e contato inicial) e ser maleável no trato pessoal. A maioria das procuras é de curiosos que fingem ser interessados, e às vezes são verdadeiros atores...
Aliás, deixo um testemunho à humanidade! Não acreditem que um homem é hétero apenas por ter jeitão de macho, ser cristão e ter parceira fixa! Acreditem: muitos homens com esposa ou namorada, que não têm nenhuma pinta de gays e frequentam igrejas conservadoras são bissexuais, ou gays no armário! Desses que conheci, quase todos queriam ser penetrados (só um quis ficar na chupação)...
Diante de tudo o que se passou, só tenho a agradecer a audiência.
Abraços,
Renato Tritani (um aventureiro, feliz com o trabalho feito).
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