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Descobertas & Novidades

Normalmente, o profissional do sexo é alguém que resolve profissionalizar algo que já pratica na vida particular; ele percebe que não tem pudores para transar com vários, e encontra nisso uma oportunidade de renda. Ou decide entrar na putaria por aperto financeiro, a contragosto. O meu caso foi totalmente diferente. O interesse de fazer dinheiro falou alto, com certeza, mas não foi determinante. Sempre achava os atores e atrizes pornôs o máximo; admirava sua desenvoltura, sua desinibição em exibir suas atividades sexuais, apesar de estar a anos-luz deles nessa parte (ou será que era justamente isso que me fazia admirá-los?).


Como não podia (e nem queria) virar ator pornô convencional, e estava precisando de uma grana, uni o útil ao agradável. Virar GP foi mais um ideal; eu tinha o desejo de realizar esse papel pra conhecer uma vida alternativa – disse “alternativa” porque não era a vida que levava. Às vezes, me pego questionando se isso tudo está mesmo acontecendo; se sou esse devasso que se expõe (e anuncia) na web. O interessante é que quanto mais o tempo passa, mais vou conhecendo o Tritani... Descobri que ele não entra em qualquer lugar, nem age em toda situação em que o chamo. Ele realmente é exigente!


Na aba de perguntas, digo que é necessário que a outra pessoa colabore comigo no sexo. Isso é particularmente verdadeiro no programa com casais... Quando eles me chamam, é necessário que acreditem que serei capaz de cumprir o serviço, e me recebam bem. Se o homem fica jogando perguntas cretinas no celular quanto à minha sexualidade (“Um amigo gay viu suas fotos no blog e falou que você é gay, viu? Sei não, hein?”), ou se a mulher joga olhares de desconfiança durante nossa conversa antes do sexo, o Tritani não chega perto. É incrível! Se o casal está a fim de um sexo a três, é necessário que prepare caminho e trate-me como aquilo que desejam que eu seja: um pegador cheio de tesão, que consegue dar aquele trato na mulher! Tenho boas lembranças de casais que fizeram isso, e más lembranças de programas em que faltou colaboração da outra parte (teve um casal que não quis nem pedir água no meio do programa, quando eu não conseguia mais chupar a buceta, por estar com a boca seca).


Também notei que o Tritani tem uma facilidade incrível pra entrar em lugares belos. Quando projetei esse personagem, pensei nele como um GP de luxo, e pra minha surpresa ele levou isso bem a sério. O motel é seu lar natural (o bicho se sente na própria casa). Quando o domicílio do (a) cliente é bonito, o Tritani chega com desenvoltura, e faz seu papel sem enroscos. Se o local é simples, tenho que soltar um som no celular (e a própria imaginação) pra fazer o GP se soltar e cumprir seu trabalho. O cliente novinho, que me contratou pra um pernoite e participou de uma filmagem que soltei gratuitamente, morava numa quitinete – um local com dois cômodos e um banheiro!


Apesar disso, ele se cuidou pra mim (depilando o corpo) e tinha vários acessórios higiênicos (sabonetes especiais, e um líquido cheiroso refrescante, pra passar nos lábios antes do beijo). Havia perguntado se eu ia querer Red-Bull, e também comprou suco; o próprio fato de haver pagado minha viagem pra sua cidade (que não era tão perto) ajudou a criar o clima. Além disso, a cama era de casal, o que colabora pro meu trabalho. Dentro das suas limitações, o cliente preparou um ambiente perfeito pro devasso agir... E o Tritani compareceu – com tudo o que o cara desejava!


Fico lembrando dessas coisas ao rememorar esse tempo de caminhada, que tem sido incrível, e jamais esquecerei após a fase passar (quando o Tritani voltará a ser só uma ideia na minha cabeça). Notei que gosto de certas coisas, e não de outras. Vou contar uma de cada grupo pra vocês.


Uma coisa de que não gosto é sauna quente. Fiquei surpreso com isso; um cliente de Campo Grande estava aqui em Araçatuba, e me chamou pra um programa no motel. Perguntou se eu curtia sauna; respondi que nenhum cliente havia me chamado pra uma, mas que eu topava. Descobri que não gosto daquele ambiente de defumação... Passar calor é algo traumático pra um araçatubense (terra conhecida nacionalmente pela quentura); ficar suando num lugar fechado não é pra mim. Permaneci todo o tempo que o cliente quis, e até fiz sexo “nas coxas” (como ele não queria meteção de verdade, pus o pau no meio das suas pernas e fingi que o estava comendo), mas sauna é um lugar ao qual não faço questão de voltar.


Uma coisa de que gosto é dominação – mas dominação mesmo, naquele estilo torturador! Eu já sonhava em fazê-lo, e tive a oportunidade com um cliente que já havia me contratado 4 vezes. Naquela 5ª oportunidade, nem eu sabia o que poderia rolar de diferente... Em certo momento, o cliente disse que gostava de ser humilhado. “Se você pedir pra eu humilhá-lo, você vai se arrepender, porque vou acabar com você”, brinquei, num tom de sinceridade. “Pode me humilhar”.


Tirei da mochila um chicotinho que só havia usado 2 vezes. Uma foi com um cara em São Paulo, e outra, com uma mulher de Birigui – a mesma que bateu estas fotos. A cliente queria fantasiar ser uma escrava da época dos senhores feudais, acordando na tenda após ser raptada de uma terra distante. Ela comprou o chicotinho porque queria que eu interpretasse o senhor que a obrigava a servi-lo sexualmente, inclusive com chicotadas. Não foi uma dominação autêntica, porque cada atitude havia sido combinada (inclusive minhas falas); eu não tinha liberdade para inventar. Na hora da transa a biriguiense soltou as feras (nem preciso dizer a causa dos vergões nas minhas costas, né?).


Mas o cliente que estava na minha frente era diferente, e deu chance pra eu realizar minha própria fantasia. Coloquei-o deitado no chão de barriga pra baixo, e mandei varadas (ardidas) pelo corpo todo. Depois dei uns tapas no seu corpo, falando putarias, e ergui sua cabeça, falando: “Quer ser humilhado? Então estenda a língua!” Ele estendeu o língua, e abaixei sua cabeça, fazendo-o lamber o chão. “Levanta a cabeça!”, mandei, para pisar no mesmo lugar. “Agora lambe!”, falei num tom autoritário, apontando pro chão. Ele lambeu! Caralho velho, meu pau sobe enquanto escrevo...


Abaixei-me e mandei que lambesse minhas bolas; depois me virei pra que lambesse meu cu. Naquele momento, meu pau estava mais durão que de costume, como um taco de bilhar (mas tão grosso, que não caberia num rolo de papel higiênico). Dei umas surras de piroca no safado e comecei a meter (já estava com camisinha). Nunca havia metido deitado no chão; se você nunca fez, não perca a oportunidade! É uma sensação diferente... O cliente estava sem palavras, levando estocadas profundas e violentas, soltando monossílabos e palavras como “delícia”, “isso”, “mete”, “ai”... Até então eu estava deitado sobre ele; pedi pra virar de ladinho, e continuei a meter.


Depois de um tempo viramos de barriga pra baixo de novo, pra uma terceira sessão, e enquanto metia eu dava mordidinhas em seus ombros, rosnando como um animal selvagem e cuspindo nas suas costas. “Eu como e cuspo em cima!”, gritei. Depois ficamos estáticos, com meu pau ainda dentro dele. “Na 5ª vez tinha mais coisa pra experimentar ou não?”, perguntei. “Tinha! Ô, como tinha!”, respondeu. Levantei-me e fiquei olhando o cliente – os dois incrédulos no que havia acabado de acontecer. “Não fui eu; foi o Tritani!”, disse pra ele, que sorriu ainda prostrado.


E eu ainda vou realizar muitas fantasias...


Minhas e dos outros!


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